Vento Novo em 2025!

Despedimo-nos de 2024  com vontade maior para que 2025 se concretize. Com mais vontade, com mais poesia, com mais famílias e com mais música para partilhamos as emoções (todas) que trazemos inscritas no corpo.

Nos últimos 12 meses levamos O Som do Algodão ao encontro do cinema, com a participação inédita no Indie Júnior Porto, ao encontro da memória, através do projeto de intervenção artística na comunidade Gente-Mundo, de regresso ao Kolibrí Festivaali, em Helsínquia. À boleia do Atlântico até ao Festival Paralelo, nos Açores, e ao ritmo da liberdade com a nova criação Pássaros e Liberdade [o protesto] nos 50 anos do 25 de Abril. Voltamos atrás no tempo para recontar a história de todas as infâncias, o Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau. Seguimos em frente. Com novos palcos, famílias, escolas e escolhas. Somos livres, afinal. Ontem, hoje e no futuro que tecemos juntos.

Em 2025 elegemos a poesia e a música como o cenário para novos voos em palco. Este será um ano de novas criações para bebés e famílias. Imaginamos o vento como matéria para o sonho na nova criação que conta com o apoio da Direção-Geral das Artes. “Os ventos são os sistemas circulatório e nervoso do planeta” e moldam este espaço de liberdade para a palavra poética e para a expressão sonora.

Viaje connosco de volta a 2024 aqui.

O Som do Algodão

O Som do Algodão escreve-se no feminino. Duas mulheres, uma narradora e uma música, que exploram as potencialidades de dois corpos num único palco, encontrando novas formas de partilhar a arte, a plasticidade da palavra e a exploração sonora com bebés, crianças e famílias.

Criado em 2012, O Som do Algodão junta histórias e música, corpo e palavra. Gente grande e pequena para gestos que não têm idade. Trabalhamos as palavras, misturamos sons, música, intervimos com o corpo. Usamos as palavras sem meias medidas. Porque as palavras são para isso mesmo. E para abusar, de preferência.

Marulhada, Associação Cultural

A Marulhada, Associação Cultural, fundada a 21 de janeiro de 2016, tem desenvolvido um trabalho artístico contínuo focado essencialmente na performance, na palavra e na exploração sonora, assumindo-se como o ninho criativo que alberga O Som do Algodão. A Marulhada, AC integra ainda outros projetos paralelos nas áreas da performance poética, formação para crianças e adultos, formação contínua para professores e educadores e dança criativa Estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura.

Dulce Moreira

Dulce Moreira é membro fundador do coletivo O Som do Algodão. Especialista na arte de “multifazer”, alia atividades de música em contexto pré-escolar e hospitalar à musicoterapia, à psicopedagogia e à arte de ser mãe. N’ O Som do Algodão cozinha sonoridades com a palavra e com a performance teatral. Desenvolve ainda oficinas artística para o público infantil e sénior, assim como formação para adultos. Mestre em EducaçãoEspecial, preocupa-se em criar projetos educativos artísticos feitos a pensar na inclusão de todos no processo criativo.

Mariana Santos

Membro fundador do coletivo O Som do Algodão, desenvolve trabalho como atriz há mais de 18 anos, reunindo participações em dezenas de peças teatrais e projetos coletivos de companhias como o Entretanto Teatro ou o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão. Nasceu em 1983, nunca usou chupeta. É narradora e come três peças de fruta por dia. Estudou jornalismo para aprender a escrever. Faz teatro para ler aquilo que nunca escreveu. Junta poemas e formas de bolo. Cozinha as palavras na panela de pressão que a vida lhe deu. No seio do projeto artístico O Som do Algodão é responsável pela dramaturgia e pela performance teatral, envolvendo palavra e música num conceito integrado. Desenvolve trabalho com o público adulto e infantojuvenil na área de aquisição de competências ao nível da expressão escrita e dramática.

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: Alexandre Lourenço, Alexandre Rodrigues, Diogo Rola, Guilherme Costa Oliveira, inezcortezphotography, João Vasco, Nelson D’Aires, Paulo Pinto, Pedro Correia, Pedro Ferreira, Pedro Moreira, Rui Eduardo Botas, Sofia Rolo, Teresa Oliveira, Teresa Pacheco Miranda